Oi! Eu sou a Bia, tenho 30 anos e sou completamente apaixonada por pedalar. Não falo isso da boca pra fora, não. Sabe aquele tipo de amor que te muda por dentro e por fora? Foi exatamente isso que o ciclismo fez comigo.
E hoje, sentada no meu café favorito depois de um pedal de 40 km, resolvi contar um pouco da minha história com essa atividade que, além de transformar meu corpo, curou minha mente, me deu novas amizades e me mostrou uma forma muito mais gentil de cuidar da minha saúde.
Se você está procurando um exercício de baixo impacto que seja eficiente, prazeroso e ainda te leve para lugares incríveis (literalmente), vem comigo que eu tenho boas razões pra te convencer a dar uma chance pra bike!
Como Tudo Começou (e Por Que Eu Quase Desisti)
Eu nunca fui a garota do esporte. Na escola, odiava educação física. Na faculdade, mal subia uma escada sem reclamar. Mas aos 26, meu corpo começou a cobrar o preço da vida sedentária. Dores nas costas, cansaço constante e aquela sensação de que, mesmo sendo jovem, eu estava “velha por dentro”.
Foi aí que um amigo me emprestou uma bicicleta antiga e me chamou pra um passeio no parque. No começo, fiquei receosa. Pensava: “Será que vou conseguir? Será que vou passar vergonha?”. Mas decidi tentar. Resultado? Me apaixonei.
Claro que no início eu não aguentava nem 5 km sem parar pra respirar. Mas aos poucos, meu corpo foi se adaptando, e minha mente, se libertando. O que era pra ser um passeio casual virou rotina. E a rotina virou paixão.
Por Que o Ciclismo É o Exercício de Baixo Impacto dos Sonhos

Se você já sofreu com lesões causadas por treinos muito intensos, ou simplesmente não curte aquele impacto doido nas articulações que a corrida, por exemplo, traz, vai me entender. O ciclismo é leve nas articulações, mas potente nos resultados.
Pedalar fortalece pernas, glúteos, abdômen e até os braços (acredite, segurar o guidão em subidas conta como treino!). Além disso o ciclismo, melhora o sistema cardiovascular, aumenta o condicionamento físico e, de quebra, ainda ajuda na postura.
Mas sabe o que é mais mágico? Ele é gentil. Te respeita no seu tempo. Não importa se você está começando agora ou se já pedala há anos, sempre dá pra ajustar a intensidade sem forçar seu corpo além do limite.
Ciclismo Corpo São, Mente Leve
Sabe aquele dia em que tudo dá errado e você só quer sumir do mundo por uns minutos? Eu tenho um remédio melhor do que chocolate e séries da Netflix: a bicicleta. Pedalar virou meu refúgio emocional. Quando estou triste, ansiosa ou até com raiva, coloco meu fone de ouvido (sempre em volume baixo, segurança em primeiro lugar!) e deixo as rodas girarem até minha cabeça se acalmar.
É impressionante como o ciclismo tem esse poder terapêutico. Tem algo em sair por aí sentindo o vento no rosto e o corpo em movimento que simplesmente te reconecta com o presente. É quase uma meditação ativa.
E tem mais: estudos já comprovaram que exercícios aeróbicos como o ciclismo aumentam a produção de serotonina e endorfina, os famosos hormônios da felicidade. E olha… posso garantir que não é papo de livro de autoajuda, é real.
A Galera Que Pedala Junto

Uma das coisas mais incríveis que o ciclismo me trouxe foi uma nova tribo. Gente que acorda antes do sol nascer só pra pedalar, que compartilha dicas de trilhas, que vibra com cada nova conquista (mesmo que seja “só” subir uma ladeira que antes parecia impossível).
Existem grupos de pedal em quase todas as cidades. Tem os mais técnicos, os de passeio, os que param pra tomar café, os que vão com música… tem pra todos os gostos. E se você, assim como eu era no início, é meio tímida, não se preocupa. O ambiente costuma ser super acolhedor. A vibe é de apoio, não de competição.
Aliás, uma das minhas melhores amigas hoje em dia conheci em um desses pedais de domingo. E a gente sempre brinca que nossa amizade foi construída quilômetro por quilômetro, suor por suor.
Equipamentos, Medos e Mitos
Muita gente acha que pra começar a pedalar precisa gastar rios de dinheiro com a bicicleta dos sonhos. Spoiler: não precisa. Minha primeira bike era usada, bem simples, e mesmo assim me levou a lugares incríveis.
Claro, com o tempo você vai pegando gosto e querendo melhorar os equipamentos e tá tudo bem. Mas o essencial é um bom capacete, roupas confortáveis e, principalmente, vontade de começar.
Outro medo comum é o trânsito. E sim, ele existe. Mas dá pra pedalar com segurança se você conhecer as rotas, respeitar as leis e sinalizar bem. Hoje existem ciclovias em muitos lugares, e a tendência é só aumentar.
Dicas Práticas Pra Quem Quer Começar

Se você ficou minimamente tentado a subir numa bike depois de tudo isso, aqui vão algumas dicas sinceras de quem já passou pelo início:
- Comece devagar. Não tente fazer 30 km no primeiro dia. Respeite seu corpo.
- Escolha um trajeto agradável. Pedalar em um lugar bonito faz toda diferença.
- Invista no básico. Um selim confortável e uma garrafinha de água já são meio caminho andado.
- Faça manutenção na sua bike. Um check-up simples evita dores de cabeça.
- Não compare sua evolução com a dos outros. Cada um tem seu ritmo, e tudo bem!
Muito Além do Exercício
Hoje, o ciclismo não é só o meu exercício físico. Ele é minha terapia, minha meditação, meu momento comigo mesma. É onde eu me sinto forte, viva, dona de mim. É onde eu penso, respiro, planejo, descanso e, claro, suo bastante.
E se tem algo que aprendi nesses anos de pedal é que cuidar do corpo não precisa ser uma tortura. Pode e deve ser prazeroso. Pode ser leve, divertido, com vento no rosto e paisagens lindas no caminho.
Se você estava procurando um sinal pra começar algo novo, talvez esse seja o seu empurrãozinho. Dê uma chance ao ciclismo. Vá com calma, vá no seu tempo. Mas vá. E depois me conta como foi. Quem sabe a gente não se encontra por aí, numa ciclovia qualquer, sorrindo no meio do caminho?